CNASI

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Em Nota Conjunta as diretorias da Condsef / Fenadsef e da Cnasi-Associação Nacional denunciam ação orquestrada que leva à ABDUÇÃO DE ATRIBUIÇÕES E CERCEAMENTO DOS DIREITOS DOS SERVIDORES DA CARREIRA DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO INCRA.

As entidades argumentam na nota que a MP 1286/2024, em seu artigo 116, houve modificação em atribuições da carreira de Perito do Incra, “QUE INCIDEM SOBRE AS ATRIBUIÇÕES DA CARREIRA DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, PROVOCANDO SOMBREAMENTO DE ATRIBUIÇÕES ENTRE AS DUAS CARREIRAS, O QUE NÃO FOI OBJETO DE NEGOCIAÇÃO E NEM DO ACORDO CELEBRADO”.

A nota cita ainda que no período de 3 a 10 de fevereiro de 2024 os servidores do Incra e suas entidades representativas realizaram articulações junto aos deputados federais, em Brasília/DF, para propor emendas à MP 1286/2024, que corrijam as inconsistências nela contidas. Mas para surpresa do grupo, foi identificado que representantes da carreira de Perito do Incra estavam monitorando o trabalho, assediando e impedindo os parlamentares de apresentarem as emendas.

Isso, na avaliação das entidades, se constitui em um ato de cerceamento ao exercício do direito dos servidores e do cidadão brasileiro.

Acesse AQUI a íntegra da Nota Conjunta da Condsef / Fenadsef e Cnasi-AN.

Fonte: Condsef / Fenadsef e Cnasi-AN

A Diretoria da Cnasi-Associação Nacional emitiu nota oficial na qual relata a existência de ABDUÇÃO DE ATRIBUIÇÕES E CERCEAMENTO DOS DIREITOS DOS SERVIDORES DA CARREIRA DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO INCRA.

Na nota, a entidade cita que no período de 3 a 10 de fevereiro de 2024 os servidores do Incra e suas entidades representativas realizaram articulações junto aos deputados federais, em Brasília/DF, para propor emendas à MP 1286/2024, que corrijam as inconsistências nela contidas, que não contribuem com o fortalecimento do órgão e com os profissionais da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário.

Cita ainda a nota que para surpresa desses servidores e suas entidades representativas, foi identificado que representantes da carreira de Perito Federal Territorial estavam monitorando esse trabalho, assediando e impedindo os parlamentares de apresentarem as emendas, o que se constitui em um ato de cerceamento ao exercício do direito dos servidores e do cidadão brasileiro.

Acesse AQUI a íntegra da Nota Oficial da Cnasi-AN. 

Fonte: Cnasi-AN

Acompanhados do deputado estadual, Mauro Rubem (PT-GO), e levando pautas de reivindicação urgentes, representantes da Condsef/Fenadsef e suas filiadas [além de parceiras, como Cnasi-AN] foram recebidos no dia 28/1/2025, na Secretaria-Executiva da Presidência da República, em Brasília/DF.

Participaram do encontro representantes dos servidores do Incra, Ministério da Agricultura (MAPA), Cultura e Trabalho e Emprego (MTE). Na oportunidade, foram apresentadas as pautas emergenciais desses setores.

MP 1286/24: Servidores do Incra cobram revogação de pontos não negociados
Servidores do Incra estão reivindicando a revogação imediata de pontos no texto da MP 1286/24 que não foram negociados com as entidades sindicais.

Entre eles, está a descrição das atribuições constantes no art. 1-B do artigo 116, que reestrutura a agora carreira de Perito Federal Territorial.

Para a Condsef, o MGI não deveria iniciar uma reforma administrativa à revelia do diálogo com os servidores, o que se dá por meio de suas entidades representativas nos espaços institucionais adequados (as mesas setoriais, específicas e temporárias e nacional de negociação permanente), e deve contemplar a gestão dos próprios órgãos finalísticos.

Cultura e MTE: reestruturação das carreiras é urgente
Representantes dos servidores da Cultura e do MTE reforçaram a urgência na reestruturação das carreiras. A evasão e falta de servidores para assegurar a execução de políticas públicas que alcancem a população foram problemas estruturais apontados. A luta dessas categorias é histórica e mobiliza servidores em todo o Brasil.

A Condsef/Fenadsef também reforçou pedido de audiência já feito com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para tratar a situação da Ceplac (Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira) e sua total falta de estrutura.

Ao levar a pauta dos servidores do Ministério da Agricultura, a Condsef/Fenadsef destacou a urgência no debate sobre o desmonte que vem acontecendo no Inmet e ameaça até mesmo a paralisação de atividades por falta de recursos mínimos.

No final do ano passado, a Confederação encaminhou ofício ao Mapa. Uma das solicitações é para que o Mapa encaminhe ao MGI proposta de enquadramento dos atuais servidores do PGPE no Inmet na carreira para a área de Ciência e Tecnologia (Lei 8.691/93). Segundo o ofício, essa reivindicação se torna urgente, no processo de valorização institucional promovido pelo Mapa, ao tratar o atual quadro de servidores em igualdade de direitos com os novos servidores que ingressarão na instituição por meio do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2024.

Inmet: desmonte gera repercursões graves para a população
Responsável pelo monitoramento climático e meteorológico em todo o país, o Inmet enfrenta o seu sucateamento há alguns anos. O órgão, que completou 115 anos em novembro do ano passado, encontra-se com uma série de problemas estruturais que comprometem a qualidade dos serviços oferecidos à população e colocam em risco sua capacidade de responder à crescente demanda por informações precisas em um cenário de crise climática global.

O desmonte que atinge o Inmet foi pauta de matéria veiculada pelo Bom Dia Brasil dessa terça-feira, 28, e deixa claro que os graves problemas estruturais pelos quais passa o instituto afetam diretamente a população. O diretor da Condsef/Fenadsef, Ismael César, destaca a falta de metereologistas e técnicos para fazer a devida análise da previsão do tempo. "As estruturas do Inmet estão totalmente abandonadas", reforça.

O trabalho desenvolvido pelo Inmet é crucial para acompanhar e prevenir, por exemplo, desdobramentos de fortes chuvas que afetam milhões de brasileiros em diversos estados. O caos visto em São Paulo nos últimos dias ilustra um dos reflexos da falta de investimentos e do sucateamente desse órgão essencial que pode atuar e sanar riscos à população. A matéria destaca que, em três anos, 19 estações metereológicas foram fechadas no Brasil.

Carta a Lula
A reunião na Secretaria-Executiva da Presidência da República foi considerada produtiva. A Codsef/Fenadsef e suas filiadas vão seguir acompanhando os desdobramentos das demandas que foram pautadas. Várias outras reivindicações urgentes vão continuar também sendo cobradas do governo.

Entidades filiadas à Confederação intensificam campanha que busca coletar assinaturas de servidores públicos federais ativos, aposentados e pensionistas de todo o Brasil para uma "Carta aberta ao presidente Lula". Um ato deve acontecer no próximo dia 26 de fevereiro, em Brasília.

Assine agora "Carta ao presidente Lula"

A categoria vai reforçar a luta por valorização dos servidores e serviços públicos, contra a elitização do Estado e o aprofundamento de distorções salariais que resultaram do ciclo de negociações salariais em 2024. A Condsef/Fenadsef lembra que a busca por valorização e investimento na reestruturação dos serviços públicos brasileiros, incluindo os servidores públicos, foi uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre outros pontos, a carta lembra ao presidente Lula o compromisso assumido na campanha eleitoral de valorização dos servidores e dos serviços públicos e reivindica a adoção das medidas necessárias para a regulamentação da Convenção n° 151 da OIT, que trata da negociação coletiva e da garantia do direito de greve no serviço público.

Fonte: Condsef/Fenadsef

A publicação da Medida Provisória 1286/2024, em 31/12/2024 , embora materializasse aumento remunerativo em 2025 e 2026 para 38 categorias de servidores públicos federais, inclusive as do Incra, também instituiu mudanças que prejudicam a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário. E uma série de preocupações, argumentos, dados, análises foram explicitados pelas entidades representativas Condsef / Fenadsef, Cnasi-AN, Assera/BR, Anengi (Associação Nacional dos Engenheiros do Incra) e Sindsep-DF à Presidência do Incra durante reunião, com a solicitação de apoio para alteração em trechos da MP 1286/2024.

Durante a reunião, realizada na tarde de 21/1/2025, na sede nacional do Incra em Brasília, integrantes de Condsef / Fenadsef, em conjunto com a Cnasi-AN, a Assera/BR, a Anengi e o Sindsep-DF, discutiram junto à diretoria da autarquia o quadro de alterações relativas à Lei que criou a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário.

No centro do debate esteve a reivindicação de imediata revogação de pontos não negociados com as entidades sindicais que, contudo, passaram a compor o texto da MP 1286/2024, que são: a alteração nos critérios de progressão e promoção funcional da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário; e a descrição das atribuições constantes no art. 1-B do artigo 116, que reestrutura a carreira de “Perito Federal Territorial”.

Para os sindicalistas, as mudanças observadas na MP foram realizadas sem prévia discussão com os representantes sindicais da maioria dos servidores do órgão e caracterizam duplicidade de atribuições dentro de uma mesma instituição, realizada por carreiras distintas. Para a Condsef, o MGI não deveria iniciar uma reforma administrativa à revelia do diálogo com os servidores, o que se dá por meio de suas entidades representativas nos espaços institucionais adequados (as mesas setoriais, específicas e temporárias e nacional de negociação permanente), e deve contemplar a gestão dos próprios órgãos finalísticos.

Vale lembrar que o eixo das negociações salariais realizadas em 2024 esteve concentrado na demanda por isonomia e pela correção das distorções salariais existentes entre as carreiras atuantes no órgão (Perito Federal Agrário e Reforma e Desenvolvimento Agrário). Alterações mais significativas na estrutura das carreiras ficariam, segundo o MGI, para um momento posterior, no escopo de uma discussão mais ampla e nos fóruns adequados, que trataria sobre a simplificação e a racionalização do sistema de carreiras do poder executivo federal, em seu conjunto.

Em que pese a expectativa das entidades sindicais / representativas participarem desse processo de reformulação da estrutura e das diretrizes para planos de carreira do Estado, na qual inclusive a Condsef buscou colaborar com a apresentação de sugestões ao Governo, o MGI iniciou uma reforma administrativa de forma unilateral durante o processo de negociação salarial em mesas específicas, que se concretizou com a edição da MP 1286/2024.

Além de reformular as atribuições da carreira de Perito Federal Agrário (agora “Territorial”), de forma a incidir principalmente sobre as atribuições de geógrafos e engenheiros agrimensores, além de outros profissionais lotados no Incra, a MP inovou na criação de duas novas carreiras transversais de políticas públicas – a de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e a de Desenvolvimento Socioeconômico, que se somam às carreiras transversais já existentes no MGI, como a de Analista de Infraestrutura (AIE), Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), Analista de Tecnologia da Informação (ATI) e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG).

Nesse cenário, a Condsef / Fenadsef tem exigido do Governo Federal que todos os atuais servidores públicos, ativos e aposentados, sejam enquadrados com isonomia remuneratória em qualquer processo de estruturação que implique na criação de novas carreiras ou na redescrição de atribuições no Serviço Público, evitando-se sombreamento de atividades, distorções salariais entre cargos com funções semelhantes, fragmentação, consolidação de distinções nocivas, fortalecimento de castas burocráticas no Estado e discriminação relativa à faixa etária e nível de escolaridade.

“Nós estamos enfrentando uma visão de Estado que tem se mostrado profundamente gerencialista, elitista e etarista, o que tem gerado uma série de problemas de discriminação, sobretudo com relação a servidores de menor escolaridade ou com mais tempo de ingresso no serviço público. Sob o véu da modernização, o Governo tem imposto uma visão de Estado que não dialoga com as expectativas dos servidores por um Estado mais inclusivo e democrático e, por essa razão, estamos mobilizando a nossa base para reportar a questão diretamente à Presidência da República”, afirmou Mônica Carneiro, diretora da Executiva da Condsef / Fenadsef.

ABDUÇÃO DE ATRIBUIÇÕES
Na avaliação da Diretoria da Cnasi-AN o momento é grave, pois as alterações inseridas na MP 1286/2024 e não acordada com as entidades representativas trazem exatamente “abduções” de atribuições, historicamente rechaçadas / recusadas pela categoria.

Por diversas vezes a Diretoria da Cnasi-AN explicitou ao MGI nas sete reuniões oficiais de negociação em 2024 que recusava qualquer “abdução”, retirada de atribuições da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, que é composta por cerca de 90 por cento dos servidores ativos e aposentados do Incra.

Estranhamente, em vez de atender às reivindicações da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, o MGI / Governo fez exatamente o contrário – canibalizou atribuições, criou sombreamento e duplicidade de atuação de profissionais diferentes, de carreiras diferentes. A MP 1286/2024 não trouxe as requeridas gratificações de qualificação e localidade, além de não trazer equivalência / isonomia interna entre as duas carreiras do Incra – ao contrário, só aumentou as distorções entre elas.

A gravidade do momento de ataque aos direitos e atribuições dos profissionais é uma avaliação da categoria da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário que ao analisar o conteúdo da MP 1286/2024 se sentiu traída, menosprezada e marginalizada pelo Governo / MGI. Esses sentimentos, avaliações e interpretações são constantemente enviadas à Diretoria da Cnasi-AN por servidores ativos e aposentados, de níveis superior, intermediário e auxiliar de praticamente todo o país. A indignação é ampla, bem como as reivindicações de alteração na MP 1286/2024 – e foi exatamente isso que Cnasi-AN e as outras entidades presentes na reunião solicitaram à Direção do Incra.

ANENGI
De acordo com a Diretoria da Anengi a reunião com a Presidência do Incra foi proveitosa, pois a entidade deixou claro aos gestores que o item 1º B do Art.116, da MP 1.286/2024 precisa ser revogado, por intermédio de emenda supressiva ou negociação direta com o Relator da MP (que ainda não foi indicado e só será conhecido quando o Congresso Nacional voltar aos trabalhos legislativos), uma vez que está havendo, explicitamente, uma sobreposição de atribuições das duas carreiras, em uma mesma instituição.

Além da duplicidade de atribuições com a Carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, Anengi abordou também a alteração do regime de progressão da carreira que passa a exigir cursos de especialização, mestrado e doutorado para se alcançar o seu final, mas sem direito à GQ – Gratificação por Qualificação. Isso foi incluído na carreira sem o conhecimento das entidades representativas e da categoria como um todo. Surpreendentemente essa exigência não foi incluída na agora “carreira de Perito Federal Territorial”, pois os agrônomos que a integram chegam ao final de carreira sem a necessidade de fazer nenhum curso, além da sua graduação.

Anenge ainda demonstrou, por fim, que a única opção que existe para corrigir este imbróglio (ou embrulho) jurídico é a revogação do mencionado artigo desta famigerada MP 1286/2024, sob pena de judicializar essa questão, por intermédio de uma Ação direta de inconstitucionalidade (Adin), trazendo desgaste político para o Incra, para o MDA, para o MGI e, por via de consequência, para o próprio Governo.

ASSERA/BR
Durante a reunião, a Diretoria da Assera/BR argumentou que a lei 11.090/2005 (que estabeleceu a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário) foi criada após um amplo debate, em 2004, sobre a missão do Incra e está alinhada a todas as atribuições regimentais, com exceção daquelas próprias do cargo de engenheiro agrônomo.

Para a entidade a missão não mudou. Houve sim foi a ampliação das políticas públicas executadas pelo órgão e a criação de novos cargos, como o de Antropólogo - para atuar também na execução da regularização de territórios quilombola -, mas a missão permanece. “Portanto, a luta dos servidores da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário é pelo seu aperfeiçoamento e valorização. Não podemos aceitar modificações que estejam em desacordo com esses propósitos, pois implica em impactos negativos também na execução da missão do Incra”, afirma Maria de Jesus Santana, diretora da Assera/BR.

SINDSEP-DF
Na avaliação da Diretoria do Sindsep-DF a MP 1.286/2024 têm partes que prejudicam a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, com destaque para o item 1º B do Art.116, que precisa ser revogado urgentemente, por intermédio de emenda supressiva ou negociação direta com o Relator da MP.

Os prejuízos podem ser resumidos na explícita sobreposição de atribuições das duas carreiras, em uma mesma instituição – o que é inadmissível, segundo a entidade.

O representante do Sindsep-DF na reunião argumentou ainda que uma atuação com parlamentares no Congresso Nacional, tanto da base aliada quando de oposição, é essencial para juntar forças e apoios no sentido chegar no MGI e Governo com a pressão que o jogo político costuma fazer nestes casos.

INCRA
Após as exposições de argumentos, dados e análises pelos integrantes das entidades representativas, além de pedidos de esclarecimentos e avaliações de outros representantes da gestão do órgão, o presidente do Incra, César Aldrighi, recepcionou oficialmente as reivindicações e informou que não via problemas em rever encaminhamentos porventura equivocados que tenham sido enviados ao MGI.

Ele ainda se comprometeu a reabrir a Mesa Setorial para que este tema seja discutido com a participação das entidades sindicais / representativas presentes na reunião, para posterior negociações com o MGI.

O presidente do Incra se mostrou receptivo às reivindicações apresentadas e se comprometeu a solicitar uma agenda com o MGI, em conjunto com o MDA, para esclarecer e corrigir as questões apontadas pelas entidades. A reivindicação se concentra na revogação dos pontos mencionados e na criação de um grupo de trabalho específico voltado à análise, discussão e deliberação conjunta sobre os temas não negociados que foram incorporados ao texto da Medida Provisória.

Uma nova reunião será agendada para os próximos dias, quando as entidades representativas vão apresentar uma proposta formal e embasada de alteração da MP, fruto de discussão das diretorias e suas assessorias jurídicas, para ser submetida ao MGI o mais breve possível.

As entidades representativas vão também buscar apoio político-parlamentar em Brasília e nos estados para viabilizar as alterações apropriadas na MP 1.286/2024 e assim garantir uma lei que possa valorizar a categoria e não a prejudicar.

Fonte: Condsef / Fenadsef, Cnasi-AN, Assera/BR, Anengi, Sindsep-DF e Ascom Incra

Com profundo pesar e indignação, a Cnasi-AN e a Assincra/SP receberam a notícia do ataque a famílias do MST no assentamento Olga Benário, no município de Tremembé (SP), que resultou na morte de dois assentados e outros seis feridos, na data de 10 de janeiro de 2025.

A Cnasi-AN e a Assincra/SP manifestam toda sua solidariedade aos familiares e amigos das vítimas, especialmente pelas irreparáveis perdas de Valdir Nascimento, liderança local, e de Gleison Barbosa, morto ainda tão jovem, e também aos demais atingidos, dentre eles jovens e mulheres, que ainda se encontram hospitalizados lutando por suas vidas.

A violência no campo ainda é uma mancha na nossa história. A reforma agrária tem sido uma luta diária dos movimentos sociais por justiça social no campo, em meio a tantas desigualdades, sendo muitas vezes marcada pelo perecimento daqueles que se mantiveram lutando.

Pela reforma agrária, e pelos que lutam ou lutaram por essa causa, a Cnasi-AN e a Assincra/SP vêm a público repudiar todo e qualquer ato de violência contra as famílias assentadas e exigir a completa investigação dos fatos e a punição de todos os envolvidos, executores ou mandantes.

Assincra/SP
Cnasi-AN

Mesmo fora do prazo estabelecido, os servidores, lideranças e gestores do Incra no Acre realizaram, na data de 22/7/2024, assembleia local para apreciar a uma nova proposta de reestruturação de carreira apresentada por Condsef e Cnasi-AN. A ação na data está dentro da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” em defesa da reestruturação de carreiras.

A atividade - realizada na Superintendência Regional do Incra/AC, em Rio Branco -, teve exposição de informações e detalhes do processo de negociação atual das categorias do Serviço Público com MGI este ano, com destaque para as tratativas das entidades representantes dos servidores do Incra com o Governo, houve amplo debate e dos trabalhadores do órgão sobre a nova proposta.

Os profissionais apresentaram suas dúvidas e queixas – principalmente sobre a postura do Governo, os prazos, as táticas de ação para o atendimento das reivindicações da categoria, os percentuais propostos para nível médio / intermediário em comparação ao superior, as gratificações de qualificação e localidade.

Depois de discussões sobre a nova proposta e tabelas apresentas por Condsef e Cnasi-AN, passou-se à votação e foi APROVADA por unanimidade. Entre as outras deliberações da assembleia, houve a proposta de que a gratificação de localidade seja igual para todos os servidores. Também decidiram que a gratificação de qualificação seja adicionada na discussão com o Governo.

Fonte: Assincra/AC e Cnasi-AN

Em Roraima, apesar de poucas atividades tenham ocorrido no estado nessa campanha em defesa da reestruturação de carreiras de 2024, os servidores do Incra lotados na Superintendência Regional reuniram-se, na tarde de 17/7/2024, durante assembleia convocada pelo Sindsep/RR, para apreciar a nova proposta de reestruturação de carreira apresentada por Condsef e Cnasi-AN.

A assembleia teve a participação de forma virtual do diretor da Cnasi-Associação Nacional, Reginaldo Marcos Aguiar. A atividade, que ocorreu na sede do Sindsep/RR na capital Boa Vista, iniciou com a leitura da pauta e uma breve introdução do processo de negociação no Serviço Público no período.

Em seguida, passou-se a palavra a Reginaldo, que iniciou com relato histórico da reivindicação da categoria, voltando ao ano de 2015, quando foi criado o GT de Reestruturação de Carreiras do Incra, sua conclusão em 2016, minuta de Medida Provisória em 2017, campanha de 2018 que gerou frente parlamentar e rubrica no orçamento de 2019 – vetada em janeiro daquele ano.

Em seguida, o diretor da Cnasi-AN falou da atual campanha de reestruturação de carreiras, da entrega de pauta em 2023, reuniões e propostas do MGI em 2024 e o travamento da mesa de negociação. Concluiu citando que o momento é crítico e por conta disso Condsef e Cnasi-AN construíram uma nova proposta, tendo por base acordo já assinado com Funai, levando a aumento de remuneração de 40% para nível médio / intermediário e 31% para nível superior, além de gratificação de localidade.

Após isso, os servidores passaram a fazer questionamentos sobre a campanha de reestruturação e nova proposta, os prazos, as articulações, as negociações com MGI, etc. Com as dúvidas sanadas, passou-se à votação da nova proposta de reestruturação de carreira apresentada por Condsef e Cnasi-AN. Todos os presentes votaram pela APROVAÇÃO da proposta.

Fonte: Cnasi-AN

Em Mato Grosso do Sul, na data de 17/07/2024, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária dos servidores da autarquia no estado – com evento presencial (no auditório do Incra/MS), e virtual pela plataforma zoom.

A atividade foi para deliberação da nova proposta da Cnasi-AN e Condsef que trata da reestruturação da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário do Incra. Isso, conforme convocação (Cnasi-AN e Condsef) Sintsep/MS.

A reunião foi conduzida pela comissão dos servidores do Incra/MS com a presença de dois dirigentes do Sintsep/MS. A mesa fez o informe da pauta e esclarecimentos sobre atual situação, além do quadro da nova proposta.

Em seguida foi aberto para falas e questionamentos da assembleia. Os servidores apresentaram suas dúvidas e queixas – principalmente sobre a postura do Governo, os prazos, as táticas de ação para o atendimento das reivindicações da categoria, os percentuais propostos para nível médio / intermediário em comparação ao superior, as gratificações de qualificação e localidade.

Após isso, foi colocado em votação a pauta com APROVAÇÃO da maioria da assembleia e dois votos rejeitando.

Fonte: Sintsep/MS

Em Brasília/DF, na manhã de 15/7/2024, foi realizada assembleia convocada por Assera/BR e Sindsep-DF para apreciar a nova proposta de reestruturação de carreira apresentada por Condsef e Cnasi-AN.

A atividade ocorreu no térreo da sede nacional do Incra – o edifício Palácio do Desenvolvimento, no SBN -, e teve exposição de informações e detalhes do processo de negociação atual das categorias do Serviço Público com MGI este ano, com destaque para as tratativas das entidades representantes dos servidores do Incra com o Governo.

Também houve amplo debate dos trabalhadores do órgão sobre a nova proposta. Os servidores apresentaram suas dúvidas e queixas – principalmente sobre a postura do Governo, os prazos, as táticas de ação para o atendimento das reivindicações da categoria, os percentuais propostos para nível médio / intermediário em comparação ao superior, as gratificações de qualificação e localidade.

Após as discussões sobre a nova proposta e tabelas, passou-se à votação e foi APROVADA. A ação na data também estava dentro da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” em defesa da reestruturação de carreiras.

Fonte: Cnasi-AN

Em Goiás, com duas abstenções, a assembleia dos servidores do Incra/GO APROVOU a proposta de reestruturação de carreira elaborada pela Cnasi-AN e Condsef, disponibilizada na sexta-feira anterior - 12/7/2024.

A votação foi uma das atividades do café da manhã de mobilização da segunda-feira, 15/7/2024, que contou com servidores da ativa, aposentados e pensionistas das duas carreiras do Incra e com a presença de representantes do Sintsep/GO.

Durante toda a manhã, os servidores e servidoras se debruçaram sobre a nova proposta, comparando com as propostas anteriores e as tabelas de outros órgãos, antes de deliberarem.

Caso não surja fato novo que gere nova convocação dos servidores, o café da manhã de mobilização da segunda-feira seguinte, 22/7, segue confirmado.

Fonte: Assincra/GO

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