As declarações foram dadas ao lado de Eduardo Kalil Faissal, dito presidente da Associação Céu Azul, que atua como representante de diversos interessados, procurador legal, e requerente em tentativas de regularização de pelo menos quinze áreas, com média de 1.460 hectares cada, declaradas e comprovadamente sobrepostas a assentamentos federais e áreas federais não destinadas, as quais foram georreferenciadas e inseridas no Cadastro Ambiental Rural por engenheiro ligado a Kalil Faissal, fatos que estão sendo investigados pelo Ministério Público do Pará e pela Polícia Federal.
Em nome dos servidores da autarquia, as entidades reafirmam a inabalável disposição em seguir atuando sob a estrita observação da legalidade e irão encaminhar ofícios ao presidente do Incra e à Ministra da Agricultura para que tomem as devidas providências para fazer frente a esse ultraje à instituição. Ataques como esse são a prova de que, não obstante todas as dificuldades orçamentárias e obstáculos impostos por governos de plantão, o Incra segue sendo instituição de Estado fundamental para promover uma gestão territorial técnica e eficaz e resguardar os direitos dos envolvidos com a terra, devendo ser defendida em suas atribuições e constantemente aperfeiçoada, preservando-a das investidas político-partidárias.
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Fonte: SindPFA e Cnasi-AN