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EM REUNIÃO NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, ENTIDADES REPRESENTATIVAS APRESENTAM PAUTAS EMERGENCIAIS DE INCRA, MAPA, INMET E MTE
Escrito por CNASIAcompanhados do deputado estadual, Mauro Rubem (PT-GO), e levando pautas de reivindicação urgentes, representantes da Condsef/Fenadsef e suas filiadas [além de parceiras, como Cnasi-AN] foram recebidos no dia 28/1/2025, na Secretaria-Executiva da Presidência da República, em Brasília/DF.
Participaram do encontro representantes dos servidores do Incra, Ministério da Agricultura (MAPA), Cultura e Trabalho e Emprego (MTE). Na oportunidade, foram apresentadas as pautas emergenciais desses setores.
MP 1286/24: Servidores do Incra cobram revogação de pontos não negociados
Servidores do Incra estão reivindicando a revogação imediata de pontos no texto da MP 1286/24 que não foram negociados com as entidades sindicais.
Entre eles, está a descrição das atribuições constantes no art. 1-B do artigo 116, que reestrutura a agora carreira de Perito Federal Territorial.
Para a Condsef, o MGI não deveria iniciar uma reforma administrativa à revelia do diálogo com os servidores, o que se dá por meio de suas entidades representativas nos espaços institucionais adequados (as mesas setoriais, específicas e temporárias e nacional de negociação permanente), e deve contemplar a gestão dos próprios órgãos finalísticos.
Cultura e MTE: reestruturação das carreiras é urgente
Representantes dos servidores da Cultura e do MTE reforçaram a urgência na reestruturação das carreiras. A evasão e falta de servidores para assegurar a execução de políticas públicas que alcancem a população foram problemas estruturais apontados. A luta dessas categorias é histórica e mobiliza servidores em todo o Brasil.
A Condsef/Fenadsef também reforçou pedido de audiência já feito com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para tratar a situação da Ceplac (Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira) e sua total falta de estrutura.
Ao levar a pauta dos servidores do Ministério da Agricultura, a Condsef/Fenadsef destacou a urgência no debate sobre o desmonte que vem acontecendo no Inmet e ameaça até mesmo a paralisação de atividades por falta de recursos mínimos.
No final do ano passado, a Confederação encaminhou ofício ao Mapa. Uma das solicitações é para que o Mapa encaminhe ao MGI proposta de enquadramento dos atuais servidores do PGPE no Inmet na carreira para a área de Ciência e Tecnologia (Lei 8.691/93). Segundo o ofício, essa reivindicação se torna urgente, no processo de valorização institucional promovido pelo Mapa, ao tratar o atual quadro de servidores em igualdade de direitos com os novos servidores que ingressarão na instituição por meio do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2024.
Inmet: desmonte gera repercursões graves para a população
Responsável pelo monitoramento climático e meteorológico em todo o país, o Inmet enfrenta o seu sucateamento há alguns anos. O órgão, que completou 115 anos em novembro do ano passado, encontra-se com uma série de problemas estruturais que comprometem a qualidade dos serviços oferecidos à população e colocam em risco sua capacidade de responder à crescente demanda por informações precisas em um cenário de crise climática global.
O desmonte que atinge o Inmet foi pauta de matéria veiculada pelo Bom Dia Brasil dessa terça-feira, 28, e deixa claro que os graves problemas estruturais pelos quais passa o instituto afetam diretamente a população. O diretor da Condsef/Fenadsef, Ismael César, destaca a falta de metereologistas e técnicos para fazer a devida análise da previsão do tempo. "As estruturas do Inmet estão totalmente abandonadas", reforça.
O trabalho desenvolvido pelo Inmet é crucial para acompanhar e prevenir, por exemplo, desdobramentos de fortes chuvas que afetam milhões de brasileiros em diversos estados. O caos visto em São Paulo nos últimos dias ilustra um dos reflexos da falta de investimentos e do sucateamente desse órgão essencial que pode atuar e sanar riscos à população. A matéria destaca que, em três anos, 19 estações metereológicas foram fechadas no Brasil.
Carta a Lula
A reunião na Secretaria-Executiva da Presidência da República foi considerada produtiva. A Codsef/Fenadsef e suas filiadas vão seguir acompanhando os desdobramentos das demandas que foram pautadas. Várias outras reivindicações urgentes vão continuar também sendo cobradas do governo.
Entidades filiadas à Confederação intensificam campanha que busca coletar assinaturas de servidores públicos federais ativos, aposentados e pensionistas de todo o Brasil para uma "Carta aberta ao presidente Lula". Um ato deve acontecer no próximo dia 26 de fevereiro, em Brasília.
Assine agora "Carta ao presidente Lula"
A categoria vai reforçar a luta por valorização dos servidores e serviços públicos, contra a elitização do Estado e o aprofundamento de distorções salariais que resultaram do ciclo de negociações salariais em 2024. A Condsef/Fenadsef lembra que a busca por valorização e investimento na reestruturação dos serviços públicos brasileiros, incluindo os servidores públicos, foi uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre outros pontos, a carta lembra ao presidente Lula o compromisso assumido na campanha eleitoral de valorização dos servidores e dos serviços públicos e reivindica a adoção das medidas necessárias para a regulamentação da Convenção n° 151 da OIT, que trata da negociação coletiva e da garantia do direito de greve no serviço público.
Fonte: Condsef/Fenadsef
EM REUNIÃO COM PRESIDÊNCIA DO INCRA, ENTIDADES REPRESENTATIVAS SOLICITAM APOIO PARA ALTERAÇÃO EM TRECHOS DA MP 1286/2024 QUE PREJUDICAM A CARREIRA DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
Escrito por CNASIA publicação da Medida Provisória 1286/2024, em 31/12/2024 , embora materializasse aumento remunerativo em 2025 e 2026 para 38 categorias de servidores públicos federais, inclusive as do Incra, também instituiu mudanças que prejudicam a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário. E uma série de preocupações, argumentos, dados, análises foram explicitados pelas entidades representativas Condsef / Fenadsef, Cnasi-AN, Assera/BR, Anengi (Associação Nacional dos Engenheiros do Incra) e Sindsep-DF à Presidência do Incra durante reunião, com a solicitação de apoio para alteração em trechos da MP 1286/2024.
Durante a reunião, realizada na tarde de 21/1/2025, na sede nacional do Incra em Brasília, integrantes de Condsef / Fenadsef, em conjunto com a Cnasi-AN, a Assera/BR, a Anengi e o Sindsep-DF, discutiram junto à diretoria da autarquia o quadro de alterações relativas à Lei que criou a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário.
No centro do debate esteve a reivindicação de imediata revogação de pontos não negociados com as entidades sindicais que, contudo, passaram a compor o texto da MP 1286/2024, que são: a alteração nos critérios de progressão e promoção funcional da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário; e a descrição das atribuições constantes no art. 1-B do artigo 116, que reestrutura a carreira de “Perito Federal Territorial”.
Para os sindicalistas, as mudanças observadas na MP foram realizadas sem prévia discussão com os representantes sindicais da maioria dos servidores do órgão e caracterizam duplicidade de atribuições dentro de uma mesma instituição, realizada por carreiras distintas. Para a Condsef, o MGI não deveria iniciar uma reforma administrativa à revelia do diálogo com os servidores, o que se dá por meio de suas entidades representativas nos espaços institucionais adequados (as mesas setoriais, específicas e temporárias e nacional de negociação permanente), e deve contemplar a gestão dos próprios órgãos finalísticos.
Vale lembrar que o eixo das negociações salariais realizadas em 2024 esteve concentrado na demanda por isonomia e pela correção das distorções salariais existentes entre as carreiras atuantes no órgão (Perito Federal Agrário e Reforma e Desenvolvimento Agrário). Alterações mais significativas na estrutura das carreiras ficariam, segundo o MGI, para um momento posterior, no escopo de uma discussão mais ampla e nos fóruns adequados, que trataria sobre a simplificação e a racionalização do sistema de carreiras do poder executivo federal, em seu conjunto.
Em que pese a expectativa das entidades sindicais / representativas participarem desse processo de reformulação da estrutura e das diretrizes para planos de carreira do Estado, na qual inclusive a Condsef buscou colaborar com a apresentação de sugestões ao Governo, o MGI iniciou uma reforma administrativa de forma unilateral durante o processo de negociação salarial em mesas específicas, que se concretizou com a edição da MP 1286/2024.
Além de reformular as atribuições da carreira de Perito Federal Agrário (agora “Territorial”), de forma a incidir principalmente sobre as atribuições de geógrafos e engenheiros agrimensores, além de outros profissionais lotados no Incra, a MP inovou na criação de duas novas carreiras transversais de políticas públicas – a de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e a de Desenvolvimento Socioeconômico, que se somam às carreiras transversais já existentes no MGI, como a de Analista de Infraestrutura (AIE), Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), Analista de Tecnologia da Informação (ATI) e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG).
Nesse cenário, a Condsef / Fenadsef tem exigido do Governo Federal que todos os atuais servidores públicos, ativos e aposentados, sejam enquadrados com isonomia remuneratória em qualquer processo de estruturação que implique na criação de novas carreiras ou na redescrição de atribuições no Serviço Público, evitando-se sombreamento de atividades, distorções salariais entre cargos com funções semelhantes, fragmentação, consolidação de distinções nocivas, fortalecimento de castas burocráticas no Estado e discriminação relativa à faixa etária e nível de escolaridade.
“Nós estamos enfrentando uma visão de Estado que tem se mostrado profundamente gerencialista, elitista e etarista, o que tem gerado uma série de problemas de discriminação, sobretudo com relação a servidores de menor escolaridade ou com mais tempo de ingresso no serviço público. Sob o véu da modernização, o Governo tem imposto uma visão de Estado que não dialoga com as expectativas dos servidores por um Estado mais inclusivo e democrático e, por essa razão, estamos mobilizando a nossa base para reportar a questão diretamente à Presidência da República”, afirmou Mônica Carneiro, diretora da Executiva da Condsef / Fenadsef.
ABDUÇÃO DE ATRIBUIÇÕES
Na avaliação da Diretoria da Cnasi-AN o momento é grave, pois as alterações inseridas na MP 1286/2024 e não acordada com as entidades representativas trazem exatamente “abduções” de atribuições, historicamente rechaçadas / recusadas pela categoria.
Por diversas vezes a Diretoria da Cnasi-AN explicitou ao MGI nas sete reuniões oficiais de negociação em 2024 que recusava qualquer “abdução”, retirada de atribuições da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, que é composta por cerca de 90 por cento dos servidores ativos e aposentados do Incra.
Estranhamente, em vez de atender às reivindicações da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, o MGI / Governo fez exatamente o contrário – canibalizou atribuições, criou sombreamento e duplicidade de atuação de profissionais diferentes, de carreiras diferentes. A MP 1286/2024 não trouxe as requeridas gratificações de qualificação e localidade, além de não trazer equivalência / isonomia interna entre as duas carreiras do Incra – ao contrário, só aumentou as distorções entre elas.
A gravidade do momento de ataque aos direitos e atribuições dos profissionais é uma avaliação da categoria da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário que ao analisar o conteúdo da MP 1286/2024 se sentiu traída, menosprezada e marginalizada pelo Governo / MGI. Esses sentimentos, avaliações e interpretações são constantemente enviadas à Diretoria da Cnasi-AN por servidores ativos e aposentados, de níveis superior, intermediário e auxiliar de praticamente todo o país. A indignação é ampla, bem como as reivindicações de alteração na MP 1286/2024 – e foi exatamente isso que Cnasi-AN e as outras entidades presentes na reunião solicitaram à Direção do Incra.
ANENGI
De acordo com a Diretoria da Anengi a reunião com a Presidência do Incra foi proveitosa, pois a entidade deixou claro aos gestores que o item 1º B do Art.116, da MP 1.286/2024 precisa ser revogado, por intermédio de emenda supressiva ou negociação direta com o Relator da MP (que ainda não foi indicado e só será conhecido quando o Congresso Nacional voltar aos trabalhos legislativos), uma vez que está havendo, explicitamente, uma sobreposição de atribuições das duas carreiras, em uma mesma instituição.
Além da duplicidade de atribuições com a Carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, Anengi abordou também a alteração do regime de progressão da carreira que passa a exigir cursos de especialização, mestrado e doutorado para se alcançar o seu final, mas sem direito à GQ – Gratificação por Qualificação. Isso foi incluído na carreira sem o conhecimento das entidades representativas e da categoria como um todo. Surpreendentemente essa exigência não foi incluída na agora “carreira de Perito Federal Territorial”, pois os agrônomos que a integram chegam ao final de carreira sem a necessidade de fazer nenhum curso, além da sua graduação.
Anenge ainda demonstrou, por fim, que a única opção que existe para corrigir este imbróglio (ou embrulho) jurídico é a revogação do mencionado artigo desta famigerada MP 1286/2024, sob pena de judicializar essa questão, por intermédio de uma Ação direta de inconstitucionalidade (Adin), trazendo desgaste político para o Incra, para o MDA, para o MGI e, por via de consequência, para o próprio Governo.
ASSERA/BR
Durante a reunião, a Diretoria da Assera/BR argumentou que a lei 11.090/2005 (que estabeleceu a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário) foi criada após um amplo debate, em 2004, sobre a missão do Incra e está alinhada a todas as atribuições regimentais, com exceção daquelas próprias do cargo de engenheiro agrônomo.
Para a entidade a missão não mudou. Houve sim foi a ampliação das políticas públicas executadas pelo órgão e a criação de novos cargos, como o de Antropólogo - para atuar também na execução da regularização de territórios quilombola -, mas a missão permanece. “Portanto, a luta dos servidores da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário é pelo seu aperfeiçoamento e valorização. Não podemos aceitar modificações que estejam em desacordo com esses propósitos, pois implica em impactos negativos também na execução da missão do Incra”, afirma Maria de Jesus Santana, diretora da Assera/BR.
SINDSEP-DF
Na avaliação da Diretoria do Sindsep-DF a MP 1.286/2024 têm partes que prejudicam a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, com destaque para o item 1º B do Art.116, que precisa ser revogado urgentemente, por intermédio de emenda supressiva ou negociação direta com o Relator da MP.
Os prejuízos podem ser resumidos na explícita sobreposição de atribuições das duas carreiras, em uma mesma instituição – o que é inadmissível, segundo a entidade.
O representante do Sindsep-DF na reunião argumentou ainda que uma atuação com parlamentares no Congresso Nacional, tanto da base aliada quando de oposição, é essencial para juntar forças e apoios no sentido chegar no MGI e Governo com a pressão que o jogo político costuma fazer nestes casos.
INCRA
Após as exposições de argumentos, dados e análises pelos integrantes das entidades representativas, além de pedidos de esclarecimentos e avaliações de outros representantes da gestão do órgão, o presidente do Incra, César Aldrighi, recepcionou oficialmente as reivindicações e informou que não via problemas em rever encaminhamentos porventura equivocados que tenham sido enviados ao MGI.
Ele ainda se comprometeu a reabrir a Mesa Setorial para que este tema seja discutido com a participação das entidades sindicais / representativas presentes na reunião, para posterior negociações com o MGI.
O presidente do Incra se mostrou receptivo às reivindicações apresentadas e se comprometeu a solicitar uma agenda com o MGI, em conjunto com o MDA, para esclarecer e corrigir as questões apontadas pelas entidades. A reivindicação se concentra na revogação dos pontos mencionados e na criação de um grupo de trabalho específico voltado à análise, discussão e deliberação conjunta sobre os temas não negociados que foram incorporados ao texto da Medida Provisória.
Uma nova reunião será agendada para os próximos dias, quando as entidades representativas vão apresentar uma proposta formal e embasada de alteração da MP, fruto de discussão das diretorias e suas assessorias jurídicas, para ser submetida ao MGI o mais breve possível.
As entidades representativas vão também buscar apoio político-parlamentar em Brasília e nos estados para viabilizar as alterações apropriadas na MP 1.286/2024 e assim garantir uma lei que possa valorizar a categoria e não a prejudicar.
Fonte: Condsef / Fenadsef, Cnasi-AN, Assera/BR, Anengi, Sindsep-DF e Ascom Incra
ASSINADO ACORDO PARA AMPLIAR OS PADRÕES REMUNERATIVOS DA CARREIRA DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
Escrito por CNASIUm acordo com ampliação dos padrões remunerativos da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário do Incra foi assinado entre Condsef e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), na tarde de 19/8/2024.
O acordo trouxe um aumento de até 23,82% no final de carreira dos níveis superior, intermediário / médio, auxiliar, para os anos de 2025 e 2026. Houve ainda ampliação do Vencimento Básico (VB) no total da remuneração dos servidores, passando de 35% para 51,15%. Enquanto que a Gdara retraiu de 65% para 48,85%. A remuneração no início da carreira no nível superior passou de R$ 5,8 mil para R$ 8.077,00. Já no nível intermediário, foi de R$ 3,8 mil para R$ 4,8 mil - também no início de carreira. No entanto, houve alongamento na estrutura da tabela remunerativa, com ampliação de 16 para 20 níveis.
A ampliação da remuneração é fruto das 28 semanas de mobilização da categoria em 2024, da busca de apoio político-parlamentar e articulações com movimentos sociais e outros públicos do Incra - na campanha de reestruturação de carreiras do período.
Cnasi-Associação Nacional, que assinou o acordo também, foi central na campanha, articulando com associações de servidores do Incra e junto à Condsef – e por meio dessa, com os sindicatos dos servidores federais por todo o país.
Acesse AQUI o acordo assinado com MGI.
Campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”
A ação em busca de atendimento da pauta de reestruturação de carreiras em 2024 teve início em 29 de janeiro, na campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, e foi convocado de forma coletiva por entidades representativas dos servidores do Incra, MDA e SPU - a exemplo de SindPFA e Cnasi-Associação Nacional -, e contou com amplo apoio de associações de servidores do Instituto por diversos estados do país.
Apesar de ainda estarem mantidas divergências em alguns pontos das propostas da categoria, as entidades representativas concordaram que o momento era apropriado para a realização de um ato nacional grande para marcar o início da luta pelo atendimento das reivindicações em 2024.
Condsef e sindicatos de servidores federais se adicionaram à campanha, ampliando ainda mais a ação nacional, conectando servidores e entidades na defesa das reivindicações da categoria.
De janeiro a agosto de 2024, ao longo de 28 semanas de mobilização da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” a grande maioria dos estados do país participou das ações, com eventos locais para mobilizar os servidores ativos e aposentados, em busca de apoio político-parlamentar e interagindo e fazendo reuniões importantes com os diversos públicos dos órgãos – a exemplo de movimentos sociais, quilombolas e proprietários rurais.
As direções das entidades representativa em Brasília se desdobraram para fazer fortes articulações com coordenações de movimentos sociais, com parlamentares, como gestores públicos de diversos escalões, com reuniões em órgãos relacionados à política agrária e gestão de pessoas, com a poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com a Presidência da República, visando viabilizar o atendimento das pautas da categoria.
Houve segunda-feira com mais estados e servidores participando e outras com menos. Semanas com atividades fortes e outras mais fracas – a depender da conjuntura nacional ou local, bem como de datas importantes.
Exemplo disso, foi na semana do aniversário de 54 anos do Incra, quando a indignação dos servidores do órgão se tornou explícita nas manifestações cheias de ironia e simbolismo. Com convocação de Cnasi-AN à base, com o lema “INCRA 54 ANOS, NADA A COMEMORAR”, nos dias 8 e 9 de julho de 2024 ocorreram fortes atividades em 22 dos 27 estados do Brasil, quando servidores foram para a mobilização vestidos de preto, participaram de funeral simbólico do Incra pra mostrar que o órgão está parado, não realiza mais as atividades com a eficácia e eficiência de anos anteriores. A ideia foi usar a data como tema para expor a situação de DEGRADAÇÃO DE ESTRUTURA DO INCRA, DA SUA FALTA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO, ORÇAMENTO INSUFICIENTE, DA DESVALORIZAÇÃO DOS SEUS SERVIDORES – tudo isso impactando negativamente na execução de todas as atividades sob a responsabilidade da autarquia agrária, a exemplo da reforma agrária, regularização de territórios quilombolas, regularização fundiária. Prejudicando ainda serviços essenciais ao país e meio rural brasileiro, como: gestão de cadastro de terra, cartografia, certificação do Sigef.
Origem recente
Em julho de 2015, o então ministro do MDA, Patrus Ananias, emitiu um Aviso Ministerial ao Ministério do Planejamento no qual trouxe as descrições das carreiras, explicitando que elas são típicas de Estado e importantes para o cumprimento das missões institucionais do Incra e Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Em relação à remuneração, o item dois do documento cita o seguinte: “os servidores das carreiras do Incra e MDA encontram-se em patamares inferiores a de carreiras correlatas do Serviço Público Federal, tendo em vista que não tiveram a reestruturação que beneficiou outras carreiras assemelhadas, a exemplo das carreiras de Infraestrutura e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Meio Ambiente”.
Em 28 de outubro de 2015 foi criado o GT de Reestruturação de carreiras do Incra pela Presidência do órgão, formado por integrante da gestão do Instituto e das diretorias de Cnasi-AN e SindPFA.
Após meses de reuniões, diálogos e debates, em julho de 2016 o GT emite seu relatório final de 62 páginas no qual se fazia um amplo diagnóstico das atribuições e políticas públicas executadas pelo Incra, seu quadro de profissionais (com suas atividades, características e dificuldades) e apresentação de soluções nas carreiras para as tornar mais atraentes a novos profissionais e manter os já inseridos no Instituto.
O GT de carreira foi essencial para que em um mesmo espaço integrantes das direções do Incra e das entidades representativas dos servidores debatessem e apresentassem uma proposta única de melhoria das carreiras, como forma de tornar a autarquia mais eficiente.
E com base neste documento final do GT, a Cnasi-AN montou, em 2017, uma minuta de Medida Provisória com reestruturação de carreiras, beneficiando os profissionais de Reforma e Desenvolvimento Agrário e Perito Federal Agrário.
O material foi protocolado na Presidência da República, em ministérios que tratavam da gestão e do setor agrário, no Incra e em diversas lideranças políticas em Brasília. Houve algumas reuniões com lideranças, gestores e órgãos - a exemplo da Presidência de República.
Nos meses de outubro e novembro de 2017, a Cnasi-AN realizou uma série de 15 encontros regionais, em parceria com as associações de servidores e sindicatos locais, nos seguintes estados: Pará (Santarém); Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. A pauta da reestruturação de carreiras estava presente nos eventos, onde foram debatidos nos locais de trabalho a conjuntura nacional, o processo de lutas dos servidores do Incra ao longo da história e os desafios colocados para a luta sindical dos SPFs, diante do processo de retirada de direitos, bem como a necessidade de reativação das lutas e mobilizações nos locais de trabalho. E a minuta de MP de reestruturação de carreiras foi apreciada e aprovada em todos esses 15 encontros regionais.
Campanha de 2018
Como pouca evolução / aplicação de melhorias houve entre o final do GT e a proposta criada, em março de 2018 a Diretoria da Cnasi-AN lançou a campanha de reestruturação de carreiras do Incra e convidou SindPFA e associação de servidores do órgão (assincras e asseras) para participarem.
O movimento começou com certa timidez, mas aos poucos foi ganhando volume, com a adesão de profissionais de diversos setores, associações de servidores e unidades do órgão pelo Brasil.
E para dar mais dinamismo e atrair adesão de servidores dois eventos nacionais - ASSEMBLEIA NACIONAL DA CNASI-AN e ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES DA AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA -, foram realizados nos dias 2 e 3 de maio de 2018, em Brasília. Nas atividades, os servidores do Incra e SEAD (que substitui MDA, extinto pelo Governo de então) debateram uma série de temas relacionados à conjuntura nacional e do Brasil e dos órgãos agrários, reestruturação de carreiras, campanha salarial, Plano de Lutas e mobilizações.
Nos eventos realizados, o objetivo era deliberar uma posição nacional e unificada da categoria, a partir da pauta apresentada, considerando a conjuntura nacional, a mobilização pela reestruturação das carreiras e a conjuntura da gestão do Incra/SEAD. E isso foi amplamente aprovado nos eventos. E a minuta de MP de reestruturação de carreiras foi apreciada e aprovada por todos.
No dia 6 de abril de 2018, foi realizado o painel “Reestruturação de Carreiras do Incra” organizado pela Direção do Incra, sendo que participaram, a título de convidados, o SindPFA, a Cnasi-AN e a Assera/BR. O objetivo do evento foi debater com a direção da autarquia propostas em favor da implementação do Proposta de Plano de Cargos. O evento realizado em Salvador/BA integrou a Reunião de Alinhamento Estratégico para 2018, composto pela Direção Nacional do Incra e superintendentes regionais.
E no período de 11 a 15 de junho de 2018, a Cnasi-AN convocou a primeira Força-tarefa sobre a reestruturação de carreiras, em Brasília, e teve participação de representantes de 20 estados. Houve uma série de atividades e o lançamento da Frente Parlamentar (na manhã de 13 de junho, no Anexo III da Câmara dos Deputados), com a presença de cerca de 30 parlamentares - entre senadores e deputados federais. Também participaram do lançamento toda a Diretoria do Incra e dezenas de superintendentes regionais. Cerca de 250 parlamentares assinaram a lista de integrantes da Frente Parlamentar sobre a reestruturação de carreiras do Incra. No dia seguinte ao lançamento da Frente, houve reunião na Casa Civil da Presidência da República, no Palácio do Planalto, para tratar da reestruturação das carreiras e fortalecimento do Incra. Nessa primeira Força-tarefa aproximadamente 150 gabinetes de deputados federais e senadores foram visitados pelos servidores, levando a minuta de MP de reestruturação de carreiras e pedindo apoio.
Em agosto de 2018 completava seis meses da campanha e para ampliar a mobilização interna e busca de apoio parlamentar, a Cnasi-AN convocou a base para estar em Brasília, no período de 13 a 17 daquele mês para a segunda Força-tarefa sobre a reestruturação de carreiras. Representantes de cerca de 20 estados estiveram na capital federal no período, quando fizeram mais uma rodada de reuniões com Governo, parlamentares e visitas a centenas de gabinetes de deputados e senadores.
No dia 4 de setembro de 2018, houve a segunda reunião do ano na Casa Civil, sendo que desta vez foi com o próprio então ministro Eliseu Padilha, quando a Direção do Incra repassou documentos relativos à arrecadação do órgão que estava na ordem de R$ 1,3 bilhão ao ano, sobre cumprimento de metas anuais e simulações de impacto da reestruturação de carreiras. A Cnasi-AN entregou cópias de cerca de 70 ofícios de parlamentares ao ministro. Nesta reunião, ficou acertado que o Governo iria analisar as informações e documentos recebidos, fazendo um reconhecimento que a campanha pela reestruturação de carreiras seria atendida.
A Diretoria da Cnasi-AN convocou a base de servidores para participar, no período de 19 a 23 de novembro de 2018, de duas atividades em Brasília: 1 - terceira força-tarefa em prol da reestruturação de carreiras e da construção de proposta de Incra/SEAD a ser apresentada ao próximo Governo; 2 - Assembleia Nacional da Cnasi-AN, na qual os trabalhadores fizeram uma análise da conjuntura das ações do ano em relação à reestruturação de carreiras e dos órgãos e política em geral, em meio a conjuntura de ataques ao Serviço Público e aos trabalhadores do Estado de modo geral. Representantes de 15 estados estiveram presentes nesta fase da mobilização. Centenas de gabinetes de parlamentares foram visitados pelos servidores em busca de mais apoio para reestruturação de carreiras e Incra/SEAD.
No dia 27 de novembro de 2018, os integrantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional decidiram criar uma rubrica na qual, em tese, serão alocados recursos financeiros, como forma de viabilizar a reestruturação de carreiras do Incra. O Plenário do Congresso Nacional aprovou a rubrica em 20 de dezembro de 2018, mas em janeiro de 2019 o então presidente Jair Bolsonaro vetou a ação e enterrou a aplicação dos recursos na reestruturação de carreiras do Incra.
Os números da campanha de a reestruturação de carreiras do Incra de 2018 revelaram que centenas de servidores ativos e aposentados do Incra participaram das atividades em assembleias, debates, seminários, piquetes, vídeo e audioconferências com Diretoria da Cnasi-AN, reuniões com parlamentares e seus assessores – em Brasília e nos estados –, e integrantes do Governo, etc. Dos 513 deputados federais e 81 senadores que integram o Congresso Nacional os servidores do Incra mantiveram contato com cerca de 450 – diretamente ou por meio de suas assessorias.
Governo de transição
Após um período tenebroso de assédio e tentativa de intimidação do Governo Bolsonaro com os servidores do Incra e suas entidades representativas, Lula foi eleito para um terceiro mandato e ainda em novembro de 2022 se iniciou tratativas e articulações políticas da Diretoria da Cnasi-AN para viabilizar a reestruturação de carreiras do Instituto.
A Diretoria da Cnasi-AN entrou forte no campo das articulações políticas, levando como documentos centrais nos contatos com parlamentares, lideranças e integrantes dos diversos GTs do Governo de Transição a minuta de MP de reestruturação de carreiras do Incra e outros materiais com contribuições ao novo governo sobre as políticas públicas exercitadas pelo órgão agrário, suas deficiências, seus servidores e suas reivindicações para que possam atuar adequadamente na prestação de serviço à sociedade.
No período, Cnasi-AN participou de diversas reuniões com GTs do Governo de Transição, como Núcleo Agrário do PT, em audiências públicas, seminários, plenárias na Câmara dos Deputados, etc e tal.
As articulações da Cnasi-AN foram importantes para uma decisão no âmbito do Governo de Transição, que foi de rejeitar a retirada do Incra dos setores de Cadastro / Cartografia e Fundiária, levando-os para o Ministério da Agricultura – como defendiam ruralistas, parlamentares de direita e algumas entidades. Assim, as atribuições e setores permaneceram no Incra, com ajuda dos argumentos e discussões levada pela Diretoria da Cnasi-AN nas diversas instâncias do Governo de Transição na época.
Divergentes e alternativas
Mas não foram “só flores” na campanha de reestruturação de carreiras em 2024, pois a Cnasi-AN, sua Diretoria e a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário receberam diversos ataques e sofreram algumas graves traições feitas por outras entidades representativas (de dentro e de fora do Incra), por pessoas individualmente (de dentro e de fora do Incra), de gestores (de dentro e de fora do Incra), de públicos atendidos pelo Incra, de parlamentares.
Mesmo sendo a Cnasi-AN a entidade nacional específica que representa a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, composta por cerca de 90% do quadro de servidores do Incra - entre ativos, aposentados e pensionistas, dos níveis auxiliar, médio / intermediário e superior -, houve grupos e segmentos desta mesma carreira e de outras que emitiram documentos, fizeram manobras (aqui no sentido altamente pejorativo) e até participaram de eventos / atividades, buscando alianças para viabilizar a “abdução de atribuições” da carreira, na tentativa de ter benefícios pessoais e outros. Comportamentos altamente contraditórios e podendo ser enquadrados na categoria de traição.
Em um recorte mais recente, no início de 2023 a Diretoria da Cnasi-AN buscava diálogo com os divergentes de dentro e de fora da carreira no sentido de se chegar ao entendimento para apresentação de proposta única, beneficiando todos os servidores do órgão com a reestruturação de carreiras.
No período, a mesa local de negociação no Incra, integrada por gestores do órgão e entidades representativas da categoria, foi um espaço de diálogo interno importante e no qual se buscou o entendimento para convergência de objetivos e proposta única.
Mas com o passar das semanas, parecia que não havia eco, reciprocidade de objetivos, não prosperando convergência de objetivos e proposta única. Pois os divergentes diziam uma coisa na mesa local, mas nas manobras (aqui no sentido altamente pejorativo) as coisas eram totalmente diferentes. Pois para além de documentos oficiais e formais, as manobras (aqui no sentido altamente pejorativo) dos divergentes corriam soltas nos bastidores, com reuniões secretas, grupos de mensagens, google docs com material explicitando os objetivos e materializando as traições visando a “abdução de atribuições” da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário.
Como não havia convergência e as manobras continuavam, Cnasi-AN reagiu forte e montou uma proposta sofisticada prevendo atender todos os servidores do Incra e abria para outros órgãos públicos que atuavam na gestão de terras. Assim, apresentou a proposta de criação da carreira transversal de “ESPECIALISTA EM GESTÃO E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL”, em agosto de 2023. Houve apresentação formal para a Direção da Condsef e, juntamente com essa, se divulgou detalhes em videoconferência nacional no período aos servidores do Incra. O diálogo foi amplo na carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, com boa recepção, mas também críticas e divergências. Aposentados e pessoal de nível médio / intermediário, mesmo explicitamente contemplados na proposta, ficaram receosos do Governo não os adicionar na nova carreira e ampliaram a divergência sobre o material.
Passadas algumas semanas, houve novas articulações e reuniões da Cnasi-AN com Condsef e seu Departamento de Agricultura e Reforma Agrária (DARA) na busca de apoio e consenso para uma proposta que não desse margem a dúvidas da categoria e atendesse a todos. E uma das alternativas era manter a histórica proposta construída pela Cnasi-AN ainda em 2017, por ser mais simples, de amplo conhecimento e aprovação da categoria. Assim, nova reunião virtual com a categoria foi realizada e se aprovou a proposta construída pela Cnasi-AN ainda em 2017.
E essa proposta, foi apresentada ao Governo em outubro de 2023, em reunião no MGI, se tornando o documento base da campanha de reestruturação da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário de 2024 - levando ao acordo com ampliação de padrões remunerativos em agosto do mesmo ano.
Fonte: Cnasi-AN
EM TERCEIRA PROPOSTA DO ANO, MGI OFERECE AUMENTO REMUNERATIVO QUE CHEGA A 23,82% PARA ANOS DE 2025 E 2026, A SER APRECIADA PELOS SERVIDORES DO INCRA ATÉ 19/8/2024
Escrito por CNASIA pressão da categoria dos servidores por meio de mobilizações diversas em todo o país desde janeiro deste ano de 2024, o amplo apoio político-parlamentar conseguido no período e as articulações internas junto aos gestores do Governo levou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) a apresentar uma terceira proposta, que eleva os padrões remunerativos em até 23,82% para a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário.
A apresentação oficial da proposta ocorreu em Brasília/DF, em 14/8/2024, na sede do MGI, para as entidades representativas da categoria – sob a vigília no térreo do Ministério de servidores do órgão das duas carreiras lotados no Distrito Federal e Goiás. E pelo Brasil, servidores do Incra também fizeram vigília em diversos estados, como forma de pressionar o Governo a atender adequadamente a categoria.
A proposta do MGI traz ampliação dos padrões remunerativos que variam a depender do nível onde se encontra o servidor na carreira. Ela ainda ampliou os padrões de 16 para 20 níveis.
Essa terceira proposta do MGI para a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário não traz as requeridas gratificações de qualificação e localidade. Também não traz equivalência / isonomia interna entre as duas carreiras do Incra. E ainda não traz a remuneração do nível médio / intermediário em 70% do nível superior – uma pauta histórica da categoria.
No entanto, essa é a melhor das três propostas do MGI apresentada à carreira. E considerando os índices apresentados, eles guardam identidade com as melhores propostas acordadas recentemente no âmbito do MGI - a exemplo do Banco Central, carreiras do chamado “grupo de gestão” e das agências reguladoras.
Em ofício circular conjunto direcionado às associações de servidores do Incra (assincras e asseras) e aos sindicatos federais nos estados, as diretorias da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef / Fenadsef) e da Cnasi-Associação Nacional orientam a realização de assembleias locais para deliberar sobre a aceitação ou não da proposta, até a data de 19 de agosto de 2024, com envio de atas no horário máximo de 17 horas, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
Acesse AQUI terceira proposta para a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, de 14/8/2024.
Confira AQUI o Ofício Circular Conjunto Condsef/Fenadsef-CNASI nº 04/2024.
Portanto, documento emitido por Condsef e Cnasi-AN orienta que a apreciação, análise e deliberação na ASSEMBLEIA LOCAL seja feita de FORMA CONJUNTA, entre as associações de servidores do Incra (assincras e asseras) e o sindicato dos servidores federais no estado.
Fonte: Condsef e Cnasi-AN
NOVA PROPOSTA PARA CARREIRA DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO É CONSTRUÍDA E REPASSADA AOS SERVIDORES DO INCRA PARA AVALIAREM
Escrito por CNASICom a rejeição pelos servidores do Incra de duas propostas de reestruturação de carreira apresentadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o processo de negociação com o Governo ficou paralisado, restando pouco tempo para um acordo que possa atender adequadamente as reivindicações da categoria. E para tentar destravar a negociação ainda em julho de 2024 e ao mesmo tempo atender os servidores do Incra em sua pauta de reestruturação de carreira, uma NOVA PROPOSTA foi construída e repassada para apreciação ampla e geral da categoria.
Assim, um ofício circular conjunto as diretorias da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef / Fenadsef) e da Cnasi-Associação Nacional orienta os sindicatos de servidores federais nos estados e as associações de servidores do Incra (assincras e asseras) a organizarem assembleias locais para avaliarem a nova proposta.
No documento conjunto é feito um relato histórico do recente processo de negociação da categoria com o MGI, das sucessivas reuniões, das propostas apresentadas pelo Governo e suas rejeições amplas pelos servidores do Incra - em apreciação nas assembleias locais nos estados.
O ofício relata ainda que “em razão do MGI ter desconsiderado a proposta original e apresentando duas propostas alternativas que foram rejeitadas pelos servidores, não resta alternativa senão a elaboração de uma nova proposta que, se aprovada pela maioria das assembleias locais, será apresentada ao Governo, caso este concorde com a reabertura das negociações”.
Acesse AQUI nova proposta de reestruturação da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, de 12/7/2024;
Confira AQUI o Ofício Circular Conjunto Condsef/Fenadsef-CNASI nº 03/2024;
Veja AQUI Ofício CONDSEF/FENADSEF nº 254/2024, de 10/07/2024, enviado ao MGI.
O documento emitido por Condsef e Cnasi-AN também orienta que a apreciação, análise e deliberação na ASSEMBLEIA LOCAL seja feita de FORMA CONJUNTA, entre as associações de servidores do Incra (assincras e asseras) e o sindicato dos servidores federais no estado.
E o prazo final para envio das atas com deliberações / decisões das assembleias para Condsef/Fenadsef é 17 de julho de 2024, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Fonte: Condsef e Cnasi-AN