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Os servidores do Incra na Bahia param as atividades, em 6/6/2024 – na capital Salvador e na Unidade Avançada do Sul e Extremo Sul, na cidade de Itabuna

Desde as 7 horas o portão foi fechado, impedindo o acesso à sede da instituição na capital do estado, Salvador. O ato de paralisação de 24 horas ocorre em protesto à proposta do MGI para os trabalhadores do instituto.

Os servidores não têm reajuste desde 2017 e lutam por uma reestruturação de carreiras que melhore as condições de trabalho, os salários e garanta a ampliação do quadro técnico.

De acordo com a Assincra/BA, o MGI ignorou as demandas dos trabalhadores e desconsiderou a amplitude das atividades da instituição.

Oferta
O MGI ofereceu 12,8% de reajuste em duas etapas, sendo que a última a ser paga em maio de 2026. Além disso, elevou os padrões remuneratórios para 20 níveis.

“Só quem tem 20 anos de casa ou mais receberia esse pequeno reajuste. O restante dos servidores cairia cinco níveis e continuaria praticamente com o mesmo salário”, explica o vice-presidente da Assincra/BA, Miguel Neto.

De acordo com Neto, órgãos correlatos, como a Funai e o Ibama, têm uma remuneração superior aos dos servidores do Incra e receberam propostas do ministério ainda mais robustas.

Abrangência
As políticas públicas e os serviços do Instituto beneficiam o público do meio rural, o que abrange proprietários de imóveis rurais, famílias beneficiárias da reforma agrária e comunidades quilombolas.

Só a malha fundiária gerida pelos servidores baianos engloba 947 mil imóveis rurais, que somam 70 milhões de hectares. Os produtores rurais dependem dos documentos emitidos pelo Incra para obterem financiamentos, realizar a venda e alienação de suas propriedades.

Quanto à reforma agrária no estado, são 700 assentamentos, em um total de 20 milhões de hectares, onde residem 61 famílias, ou seja, cerca de 240 mil pessoas. Já com relação à regularização fundiária de territórios quilombolas há 381 processos abertos no estado.

Unidade Avançada
Os servidores do Incra lotados na Unidade Avançada do Sul e Extremo Sul da Bahia realizaram uma manifestação na manhã de 6/6/2024 com fechamento da sede local do órgão, na cidade de Itabuna (BA), com ação na defesa das pautas da categoria.

Os profissionais do Incra na Unidade Avançada realizam o ato local em acompanhamento das ações que ocorrem na mesma data na Superintendência Regional em Salvador, que amanheceu o dia com os portões fechados em protesto pela REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRAS do órgão.

As ações na Bahia estão conectadas com as atividades nacionais de mobilização da categoria em todo o país, que desde 29 de janeiro de 2024 realizam atos pela valorização profissional.

Fonte: Assincra/BA

Os servidores do Incra na Bahia deliberaram em assembleia, por unanimidade, pela rejeição da proposta de reajuste do governo federal apresentada pelo MGI. Ainda foi decidido o indicativo de greve.

O ato ocorreu na quarta-feira (8/5/2024), no auditório do Incra na Bahia, nas presenças de coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal da Bahia (Sintsef/BA). Ao todo, estiveram na assembleia 54 servidores. Também participaram remotamente, servidores da Unidade Avançada do Sul e Extremo Sul da Bahia.

Os presentes manifestaram a sua indignação diante à proposta de reajuste de 12,8%, com impactos para janeiro de 2025 e maio de 2026. “Merecemos respeito. A proposta chega até ser ofensiva. Demonstra a falta de conhecimento do próprio governo sobre as responsabilidades do Incra”, ressaltou a servidora, Maria Aparecida Santiago da Silva.

Ainda foi aprovada a sugestão do vice-presidente da Assincra/BA, Miguel Neto, para a realização pontual de um dia de paralisação, em que o portão do prédio seja fechado, sem aviso prévio. Essa atividade de mobilização também foi aprovada pela assembleia. “Essa é uma iniciativa que deveria ser realizada em todo o país”, destacou.

ATO NACIONAL
Na “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, os servidores da Bahia se reuniram, no auditório da Superintendência Regional em Salvador, em 6 de maio de 2024, para iniciar a análise da proposta do MGI. A proposta foi considerada desrespeitosa, considerando a abrangência de atuação da instituição e as responsabilidades dos servidores.

Durante o encontro, foi deliberada a convocação dos servidores ativos, aposentados e pensionistas para a quarta-feira (8/5), às 14h, com a finalidade de votar oficialmente a contraproposta.

O vice-presidente da Assincra/BA, Miguel Neto, considerou a contraproposta ridícula. “Pedimos uma reestruturação e o MGI ofereceu um aumento 12,8 porcento, que não reestabelece as perdas acumuladas ao longo dos últimos anos”, acrescenta.

DEFASAGEM
Presente da reunião, o aposentado Humberto Chagas, 82 anos, deu seu depoimento que comprova o descaso do governo federal com os servidores do Incra.

Humberto é contador e respondeu pela contabilidade do Incra por muitos anos. A aposentadoria que recebe atualmente é menor que o seu salário há 12 anos.

Segundo ele, em 2012 o salário bruto era de R$ 8 mil e o líquido, R$ 7 mil. “Recebo atualmente R$ 13 mil bruto e o líquido é 6,2 mil, descontados apenas a Geap, o Imposto de Renda e a contribuição à previdência”, conta.

Fonte: Assincra/BA

Os servidores do Incra Bahia participaram da “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, na entrada principal da sede da autarquia federal, em Salvador (BA). Foram discutidas as expectativas com relação à proposta a ser apresentada pelo MGI, na quinta-feira (2/5).

Os participantes esperam que a proposta apresentada pela Cnasi-AN seja integralmente aceita, principalmente, pelo fato de as políticas públicas do Incra serem carros-chefes do Governo Federal.

De acordo com o membro da Assincra/BA, Osvaldo Oliveira, os servidores precisam ser valorizados na mesma proporção do trabalho que exerce. “A missão do Incra é abrangente. Atende a um público diverso; o agronegócio, agricultura familiar, regulariza territórios quilombolas e realiza todo o processo de inclusão e desenvolvimento das famílias no Programa Nacional da Reforma Agrária”, pontua.

Fonte: Assincra/BA

Os servidores do Incra na Bahia participaram de uma ação pela reestruturação de carreiras e salários na data de 3/4/2024. Reunidos no auditório da Superintendência Regional, debateram sobre a necessidade de fortalecimento dos atos de mobilização da regional baiana.

Segundo o representante do Sindicato dos Peritos Federais Agrários (SindPFA/BA), Carlos Augusto Rocha, é importante a união das categorias dos peritos federais agrários, analistas e técnicos. “Estamos em uma mesma jornada. Só juntos vamos conseguir angariar resultados satisfatórios”, enfatizou Rocha.

A representante da Associação do Servidores do Incra Bahia (Assincra/BA), Argentina Lopes, ressaltou ainda que uma boa proposta do Governo não vai cair do céu. “É a nossa força que vai determinar o tamanho da nossa vitória”, estimulou Argentina.

Fonte: Assincra/BA

Na Bahia, a “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, em 18/3/2023, foi marcada pela entrega ao presidente do Incra, César Aldrighi, de um documento acerca da reestruturação das carreiras e do Instituto.

A ação ocorreu durante a abertura das “Oficinas de Planejamento Participativo Regional – 2024”, que aconteceu na regional baiana, entre os dias 18 e 19 de março, com a presença de representantes de 15 movimentos sociais ligados à reforma agrária e aos quilombolas.

Na ocasião, a representante da Assincra/BA, Argentina Lopes, leu o documento sobre a necessidade de reestruturação do Incra e de suas carreiras, diante do auditório lotado.

A demanda foi recepcionada pelo gestor, que apoiou a reivindicação da categoria. A plateia aplaudiu e lideranças de movimentos sociais apoiaram a iniciativa.

Alguns servidores também seguraram cartazes. A prateleira do movimento permaneceu na entrada principal da regional baiana, apresentando os paradoxos entre a importância das políticas públicas capitaneadas pelo Incra e a desvalorização dos seus servidores.

Fonte: Assincra/BA

Dentro da mobilização pela campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, os servidores da Superintendência Regional do Incra no Nordeste do Pará, com sede em Belém, na sua quinta reunião, sempre realizadas as segundas e quintas-feiras, no portão de entrada do Órgão, decidiram por agendar uma reunião com o senador da República, Beto Faro - atual líder da bancada do PT no Senado Federal. O objetivo do encontro é pedir o apoio parlamentar para as reinvindicações de reestruturação das carreiras do INCRA junto ao centro de Governo.

Durante a atividade, foi debatido com os presentes os últimos informes das negociações que estão ocorrendo com o MGI, assim como outras alternativas para o fortalecimento da mobilização e maior visibilidade nas mídias sociais com o foco em divulgar a importância do Incra na alimentação presente na mesa das familiais brasileiras. Outro ponto de destaque, foi a importância que o CCIR tem para os produtores rurais, o que poderia gerar uma grande fonte de renda, inclusive como suporte para os gastos oriundos da reestruturação - mas por conta dos valores muito defasados, não se transformam em benefícios para o órgão.

Apoio Institucional
O superintendente do Incra/PA-NE, Manoel Raimundo Moraes, tem se manifestado reiteradamente a favor da proposta de reestruturação das carreiras, inclusive empenhando-se pessoalmente em articular a reunião que deve ocorrer com o senador Beto Faro.

Ficou ainda decidido que de acordo com o resultado dessa reunião, os servidores, na próxima segunda-feira, dia 04/03, farão uma avaliação e decidirão quanto a continuidade da Mobilização nos moldes atuais ou se haverá uma maior pressão no sentido de caminhar para uma paralisação das atividades ou ainda a entrada da Superintendência Regional em estado de greve.

Confira AQUI mais informações sobre a quarta edição do ato nacional.

Fonte: Assincra/PA

Na Bahia, os servidores participaram da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” pela reestruturação do Incra, com atividades durante a manhã da segunda-feira (26/2/2024), quando trabalhadores e lideranças representantes da Assincra/BA e do SindPFA/BA passaram informes na entrada principal da regional baiana, em Salvador.

O grupo ainda debateu a situação da autarquia federal que possui um baixo número de servidores, o que se contrapõe às elevadas metas a serem cumpridas.

De acordo com o vice-presidente da Assincra/BA, Miguel Neto, o Incra tem atuação fundamental dentro do plano de gestão do Governo Federal, mas que isso não se reflete na remuneração. “Só a governança fundiária abrange o atendimento ao agronegócio brasileiro que representa 24% do Produto Interno Bruto do país”, destaca.

Além de gerir a malha fundiária do país, somam-se a realização da reforma agrária e da regularização fundiária de territórios quilombolas. “As nossas políticas requerem um quadro qualificado de servidores, que atualmente estão desmotivados, sobretudo pela falta de valorização e da defasagem salarial”, acrescenta Miguel Neto.

Confira AQUI mais informações sobre a quarta edição do ato nacional.

Fonte: Ascom Assincra/BA

A celebração pelos 37 anos de história da Associação dos Servidores do Incra na Bahia (Assincra/BA), completados no dia 31 de março de 2023, ocorreu num almoço que reuniu servidores da ativa, aposentados e pensionistas no dia 5 de abril.

Foi servido um xinxim da galinha (prato típico baiano), acompanhado de caruru, farofa de dendê, feijão-fradinho e arroz branco.

A sede da associação é uma casa de um andar, situada dentro da área que abrange o Incra/BA, inaugurada há 26 anos.

A servidora Maria Aparecida Santiago, que é associada desde a fundação, recorda um marco da trajetória de luta da Assincra no estado, que foi a construção e inaugurada em 1997 da sede da associação. “Construímos com muito esforço esse espaço físico. Além da contribuição mensal dos associados, contamos com doações e nos empenhamos para que tivéssemos uma estrutura mais cômoda para planejar realizar nossas ações”, frisa Cida, como é conhecida.

Ela lembra que em 1985, no calor da emoção da Nova República que se iniciava, o país dava os primeiros passos rumo à redemocratização. Nas ruas ou nas repartições públicas, ainda era patente a euforia dos anseios populares por liberdade e solidariedade, bem como a luta por direitos até então usurpados. “No Incra não foi diferente: existia a necessidade de se criar uma organização que agregasse seus servidores, o que levou, em setembro, à criação da [então] Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra – CNASI. Como a Bahia ainda não possuía uma estrutura associativa formal, logo em seguida chegou a vez de fundar, em 31 de março de 1986, a Assincra no estado”, afirma.Associados históricos da Assincra/BA estiveram presentes no evento

Futuro
A servidora aposentada, Argentina Lopes, que atua com vigor na coordenação da Assincra/BA há muitos anos, destaca que a entidade também oferece momentos de bem-estar e lazer aos associados. “Já tivemos campeonatos esportivos realizados. Queremos voltar à ativa no pós-pandemia. Para isso, precisamos concluir uma quadra poliesportiva ao lado da sede da Assincra, só que as obras estão paradas por falta de recursos”, conta.

A servidora frisa que a greve de 2012 foi marcante para a categoria, pois resultou na conquista do aumento salarial.

Durante o evento, Argentina afirmou que naquele “momento, reafirmamos a defesa da pauta central da entidade - que é a luta pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, defesa da Reforma Agrária e fortalecimento do Incra. Também procuramos estabelecer parcerias com outras entidades, como o Sintsef-BA e a CUT-BA, que têm papel estratégico nas lutas em defesa dos interesses dos trabalhadores do serviço público federal”.

Ela acrescentou que “ao longo desses 37 anos, foram muitos os desafios a enfrentados, mas eles foram encarados com serenidade e muita resistência. Que venham muitos outros assim. Parabéns, Assincra!”

Fonte: Assincra/BA e Ascom Incra/BA

Profissionais baianos filiados à Associação dos Servidores do Incra na Bahia (ASSINCRA/BA) elegeram uma nova diretoria para a entidade, pelo triênio 2022 / 2025, escolhendo pessoas com histórico de defesa da categoria e atuação na valorização do órgão e das politicas públicas que ele executa.

Com variada representatividade de alguns importantes setores do meio rural, sindical e parlamentar da Bahia o debate sobre os ataques ao Serviço Público brasileiro e a Reforma Administrativa anunciada pelo atual Governo realizado na Superintendência Regional do Incra/BA foi um dos mais diversos - em termos de participação de atores externos ao órgão da série que a CNASI-ASSOCIAÇÃO NACIONAL vem realizando pelo país no ano de 2019.