Considerando o descaso com o qual o Governo vem tratando a reforma agrária e a instituição, que já prestou importantes e relevantes serviços ao país, especialmente na melhoria de vida dos menos favorecidos, criando assentamentos e ajudando na produção de alimentos.
No Amazonas, o INCRA vem atuando na reforma agrária de maneira sustentável, com respeito ao meio ambiente e o exemplo desse trabalho são os assentamentos sustentáveis nas áreas de várzea, em parceria com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), além de trabalhar muito pela preservação da natureza, como é o caso no Amazonas, onde a reforma agrária caminha de mãos dadas com natureza.
Manifestação no lugar da festa
Com essa insatisfação estampada na nos rostos dos servidores, a Associação dos Servidores do INCRA (Assincra/AM) em parceria com a Confederação Nacional dos Servidores do INCRA e o SINDPFA, entenderam que não existem motivos para comemorações, por isso, resolveram promover um manifesto em defesa da instituição e da reforma agrária, razão maior da existência do INCRA.
Regino Brito, com muitos anos de trabalho no INCRA, é o representante do estado na CNASI e reafirma que os servidores não têm motivos para comemorar a data e sim de protestar contra o desrespeito do Governo Federal com a Reforma agrária e naturalmente, com o aniversariante do dia, o INCRA que completou na data 45 anos de atividades, entre altos e baixos.
Reestruturação
Para o representante da CNASI no Amazonas, a manifestação será pacífica, com os servidores tentando chamar a atenção do Governo para o descaso com o qual o órgão vendo sendo tratado ao longo dos anos, por isso, reclamaremos uma completa reestruturação no órgão, a implementação de um plano de cargos e salários, melhoras nas condições de trabalho, mais recursos para a reforma agrária.
A nossa manifestação, será também contra a absurda proposta do Governo na questão salarial e trabalharemos firmemente para derrotar essa proposta imoral de reajuste do Governo, que é de 21,03% fracionados em quatro anos, a saber; Em 2016, 5.5%, em 2017, 5%, em 2018, 4,75% e finalmente em 2019, 4,05%, “com o que não concordamos” disse Regino Brito.
Fonte: Amazonianarede