Visivelmente irritados pela ausência de representantes do Governo Federal em audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, agrônomos do Incra quase passaram mal quando foi lida - pelo presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, deputado federal Marcelo Serafim (PSB-AM) -, uma moção de apoio de lideranças do próprio Governo pedindo isonomia entre as carreiras.
[caption id="attachment_347" align="alignleft" width="150" caption="Deputado Marcelo Serafim (esq.)"][/caption]
A cena dantesca e grotesca, ocorrida na manhã desta quarta-feira (9/6), foi presenciada por dezenas de servidores do Incra, integrantes da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, que apoiados pela Confederação Nacional das Associações de Servidores do Incra (Cnasi) foram à audiência mostrar aos deputados o equívoco de se discutir apenas uma pequena e pouco expressiva parte do Instituto.
Os servidores distribuíram manifestos e outros impressos, conversaram com deputados e lideranças políticas no sentido de esclarecer que o Incra é muito complexo, lida com diversas temáticas e tem muitos outros profissionais especializados, não apenas agrônomos, que são cerca de 900, num universo de 6.200 profissionais da ativa e outros seis mil aposentados.
Com poucos deputados, mas muitos servidores do Incra, a audiência foi concluída com um pedido de convocação do presidente do Incra, Rolf Hackbart, para o próximo debate.
[caption id="attachment_348" align="alignright" width="300" caption="Servidores das duas carreiras compareceram à audiência"][/caption]
Objeto
O objetivo da audiência pública foi pressionar o Governo a retomar as negociações em torno do realinhamento salarial da carreira de perito federal agrário (agrônomos) do Incra com os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente o salário dos peritos corresponde a 40% dos vencimentos dos fiscais.
Os integrantes do Comando de Mobilização do Incra, compostos por servidores da outra carreira da autarquia (a de Reforma e Desenvolvimento Agrário), consideram tão louvável a equiparação salarial que também buscam isonomia. Prova disso é que as duas carreiras enviaram no final de 2009, por meio da Presidência do Incra, ofícios ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), nos quais pedem os mesmos valores remunerativos, equiparados ao MAPA.
Desde início de abril deste ano, o movimento “Isonomia e Reestruturação JÁ!” busca sensibilizar o Governo a fazer equiparação salarial entre as duas carreiras do Incra, com melhoria dos padrões remunerativos do pessoal de níveis intermediário e auxiliar. Essa melhoria de remuneração é essencial para o fortalecimento do Incra.
Fonte: Ascom Cnasi
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