CNASI

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SR_12Na última segunda feira, um integrante do comando de greve da Unidade Avançada de Imperatriz, foi a sede da superintendência estadual do Maranhão, em São Luis (distante cerca de 620 km), visitar o comando de greve local.

O Objetivo foi tratar de assuntos relacionados ao movimento paredista do INCRA/MDA no Maranhão, iniciado no estado no último dia 18 de junho.  O encontro foi muito proveitoso, onde houve troca de experiências e formas de divulgação das reivindicações dos servidores para a sociedade maranhense.

Foi também acertado a ida de um integrante do comando de greve da Unidade Avançada de Imperatriz à Brasília –DF,já na semana que vem,  onde se juntará ao Comando Nacional de Greve, dando todo o apoio que se fizer necessário para continuidade e ampliação do justo movimento grevista de 2012

Servidores do INCRA/MDA no Tocantins (Luciene Martins, Guilherme Fracarolli, Eleusa Gutemberg, da esq. para dir.) fizeram reunião, na tarde de 09 de julho de 2012, com o Deputado Federal Irajá Abreu para apresentar a pauta de reivindicações da categoria e solicitar apoio para promover agendamentos das representações dos servidores com as ministras do MPOG, da Casa Civil e da Secretaria da Presidência. Na ocasião, o deputado manifestou apoio ao pleito dos servidores e assumiu o compromisso de tentar essas reuniões.

 

 

Parados desde a última semana em adesão à greve nacional, na segunda-feira (09/07) os servidores do Incra/RS utilizaram oDep_Marcon_3_2 aniversário de 42 anos do Instituto para reafirmar sua pauta de reivindicações. Trajando coletes da greve, os servidores mantiveram o ânimo na luta pelo Niver_Incra_2fortalecimento da autarquia e pela valorização das carreiras. O Incra foi criado no dia 9 de julho de 1970. Das 30 superintendências existentes no país, 28 já aderiram ao movimento grevista.

Os servidores grevistas do INCRA/MDA do Tocantins, juntamente com outros servidores públicos federais em greve da UFT, IFTO, IBGE, FUNAI,  realizaram manifestação na abertura da FLIT (Feira Literária Internacional do Tocantins) para sensibilizar a sociedade e autoridades tocantinenses. O Governador do Estado, Siqueira Campos, dirigiu-se até os manifestantes para receber a pauta das reivindicações. Esta ação foi veiculada na mídia tocantinense, como: http://robertatum.com.br/noticia/comando-de-greve-dos-servidores-federais-intensifica-manifestacao-durante-a-flit/23381

Siqueira Campos, Governador do Tocantins.

 

Para fortalecer a mobilização, servidores do Incra e MDA em Goiás, em greve desde o dia 25 do mês passado, realizam de terça (10) até quinta-feira (12) workshop “Repensando a Reforma Agrária”. A oficina visa uma reflexão mais apurada das rotinas de trabalho desenvolvidas pelos órgãos.


O professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Luiz Dourado, doutor em Políticas da Educação, abriu o ciclo de debates fazendo um convite aos servidores públicos de um modo geral. "O momento da greve deve ser um espaço para repensarmos nossas ações para além daquilo que realizamos, fazendo a compreensão do nosso papel social dentro de um cenário que é fragmentado e diversificado", afirmou.


Durante sua palestra, Dourado frisou que a greve do Incra é a mesma greve da UFG. Para o professor, os servidores públicos tem que se unir e passar a desenvolver ações de trabalho de forma intersetorial como forma de valorizar e fortalecer o serviço público. Na concepção do professor, a partir do momento que as atividades realizadas pelos órgãos públicos passarem a ser gestadas de forma complementar , o Brasil transcenderá a fase das políticas de governo para o nível de políticas de Estado.

"Como o projeto de reforma agrária diz respeito a nós que moramos nas cidades?", questionou. Dourado acredita que a fixação do homem no campo pode reverter o quadro de violência nos centros urbanos, além de ressignificar a forma de pensar a educação."É preciso disseminar a ideia de que garantir o acesso a terra é bom para todos nós", conclamou.

Em 02 de Junho de 2012, os servidores do INCRA/TOCANTINS iniciam o movimento grevista.

 

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A Assincra em Roraima informou à Direção da Cnasi que os servidores do Incra no Estado decidiram aderir ao movimento grevista, durante assembleia realizada nesta terça-feira (10/7). Com a entrada de Roraima, são agora 28 superintendências regionais do Incra em greve. “Boa tarde amigos da CNASI, é com satisfação que a Assincra/RR vem informar que a superintendência regional de Roraima, em assembléia hoje dia 10/7/2012, contando com a participação de trinta e sete servidores, decidiu, por maioria, aderir ao movimento nacional de greve paralisando suas atividades a partir de hoje 10/7. Informamos que a Ata de deliberação e demais notícias serão logo enviadas”, essa é a mensagem enviada pela associação à Cnasi.

Fonte: Ascom Comando Nacional de Greve do Incra e MDA

Os servidores do Incra abordaram o ministro Pepe Vargas durante visita à 1ª Feira da Agroindústria Familiar, na sexta-feira (6), em Porto Alegre. O presidente da Assincra/RS, Sérgio Pinto, aproveitou o evento para questionar o titular do MDA sobre o atendimento dasDSCN5660_2reivindicações que levaram à deflagração de greve este mês e convidou-o para visitar a autarquia com o objetivo conversar com os servidores do Incra e MDA. O ministro reafirmou que fará o que lhe couber nesse processo e disse aceitar o convite para a visita, embora não tenha marcado data.

Os servidores em GREVE do INCRA/MDA do Ceará promoveram um “Ato Contra o Sucateamento dos Órgãos Agrários” no prédio daSAM_2750_modSuperintendência, que contou com a participação dos Deputados Federais João Ananias e Chico Lopes, ambos do PCdoB, do Superintendente Regional, Djalma, de representantes do SINTSEF-CE, além de lideranças e representantes dos trabalhadores e agricultores familiares (FETRAECE e MST).

Inicialmente o servidor Paula Barquete fez uma breve apresentação da história do INCRA, da sua criação até a situação caótica em que se encontra hoje, fazendo menção ao aniversário dos 42 anos de criação do Órgão. Mostrou que, durante a trajetória do INCRA, enquanto a demanda por serviços aumentou significativamente, o número de servidores reduziu-se drasticamente (de 9,0 para 5,2 mil) no período 1985-2012. Os poucos concursos realizados pelo INCRA, que tinham a intenção de repor parte dessa defasagem, não conseguiram. Em torno de 25% dos servidores que ingressam no órgão através de concurso público abandonam os cargos rapidamente, devido à baixa remuneração e as péssimas condições de trabalho. Além disso, em torno de 2 mil servidores terão condições de se aposentar até 2014.

Sobre a questão remunerativa, lembrou que em 2003 os servidores do INCRA/MDA percebiam salários equivalentes aos dos servidores de Órgãos assemelhados, como o MAPA. Hoje, os servidores do INCRA/MDA ganham o equivalente a 30% do salário dos servidores do MAPA.

SAM_2738_modOs Deputados mostraram-se solidários às reivindicações dos Servidores. Falaram que como servidores públicos, antes de tornarem-se políticos, sempre estiveram dentro dos movimentos lutando por um serviço público de qualidade, inclusive pela POLÍTICA AGRÁRIA. Falaram que infelizmente têm sentido que a política da Presidenta é de arrocho com os servidores, mas que apesar de tudo se deve seguir lutando. Assumiram compromisso de fazer gestão, a nível político, junto ao governo em Brasília para que a pauta de reivindicações dos servidores seja ouvida e atendida pelo Governo Federal.

O Deputado João Ananias comprometeu-se a fazer um pronunciamento no Plenário da Câmara nesta terça-feira, dia 10/07/2012, defendendo a valorização dos servidores e dos Órgãos de Desenvolvimento Agrário.

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Representantes dos trabalhadores e agricultores familiares fizeram discursos em apoio à GREVE dos servidores.

O Ato teve grande participação dos servidores em GREVE. Outro fator importante foi a presença da imprensa. As redes de televisão CIDADE, afiliada da TV RECORD, e TV DIÁRIO, de alcance nacional, estiveram presentes no evento.

A análise de conjuntura é de que o movimento deve ser intensificado. O Ato serviu como combustível para a realização e ampliação das atividades do movimento grevista no estado do Ceará.

Comando Unificado de Greve - INCRA/CE

Na última quinta-feira (5), o deputado federal César Halum, do Tocantins, usou a tribuna na Câmara Federal para marcar sua inconformidade com as desigualdades salariais no serviço público federal e usou o Incra como exemplo. Halum lembrou que profissionais com a mesma formação em início de carreira no Instituto recebem metade da remuneração dos colegas lotados no Ministério da Agricultura. “Essa desigualdade precisa ser corrigida. O Governo não pode ficar alheio a essa situação; ele precisa chamar para o diálogo e abrir a negociação”, defendeu.

O deputado também se mostrou preocupado com o aumento do número de categorias em greve no país.

Leia o pronunciamento do deputado:

Queria falar de um outro assunto agora, Presidente, sobre o caos instalado no Brasil no serviço público federal.

As coisas não andam bem. As universidades federais estão em greve há mais de 45 dias. O Governo não acena para um diálogo. E nós ficamos nos perguntando: um Governo que é um Governo dos trabalhadores e não está tendo diálogo com os trabalhadores brasileiros?

Agora, não são somente as universidades federais que estão em greve. Estão em greve também o INCRA, o IBGE e tantos outros órgãos federais.

Há uma disparidade muito grande nos salários no serviço público, uma  desigualdade. Um agrônomo do INCRA entra ganhando em torno de 3 a 4 mil  reais; um agrônomo do Ministério da Agricultura entra ganhando 8 mil  reais, o dobro do salário.

Você vê disparidade na mesma categoria, na mesma profissão, porque são órgãos diferentes com salários  diferentes. O salário do servidor público federal virou uma colcha de retalhos. De acordo com o prestígio do Ministro, uma categoria, naquele Ministério, tem um salário reajustado e, em outro Ministério, o mesmo cargo, a mesma função não tem.

O Governo precisa ajustar essa situação. Não podemos ter professor de universidade federal com mestrado, doutorado recebendo, às vezes, menos do que um motorista — não  quero aqui diminuir ninguém —de determinado Ministério ou de  determinado Poder neste País.

Essa desigualdade precisa ser corrigida. O Governo não pode ficar alheio a essa situação; ele precisa chamar para o diálogo e abrir a negociação. Mas o que temos visto até agora é o Governo ficar cego, surdo e mudo diante desse quadro de greves, que tem prejudicado tantos brasileiros. Nas universidades federais já são mais de 1 milhão de estudantes no Brasil que estão sendo  prejudicados. Tudo isso é prejuízo para a Nação. Estamos atrasando a formatura de profissionais; a qualificação de pessoas que poderiam  ajudar este Brasil a crescer mais.

Sr. Presidente, gostaríamos de  registrar que estamos preocupados com esse quadro. Nos diversos Estados brasileiros está tomando um corpo muito grande essa situação de greve. E o Governo não pode mais ficar jogando para debaixo do tapete a solução para esses problemas. Temos que acordar. Como é que um País que quer ser a quarta ou a quinta economia do mundo não está cuidando de suas universidades, da formação de seu povo, de profissionais importantes?

Vejam nossa situação na Região Norte do Brasil. Há seríssimos problemas agrários. Foi criado o Programa Terra Legal para resolver o problema dos títulos agrários da Região Norte e da região amazônica. Prometeram, com esse programa, emitir 100 mil títulos de terra. Em 3 anos foram  emitidos apenas 600. Cidades inteiras estão em cima de áreas arrecadadas  e matriculadas pela União. Não fizeram a regularização fundiária.  Pessoas têm uma casa, mas não podem ter a escritura do imóvel, porque  não têm a regularização do terreno, que pertence à União, não ao  Município.

Essas coisas precisam ser resolvidas. O INCRA é o braço para isso, mas todo o mundo está de greve. Se o programa estava devagar sem a greve, imaginem com a greve? A que ponto vamos chegar?

Fonte: Ascom Comando Nacional de Greve